Debaixo dos lençóis, quentinha, a sonhar com paisagens idílicas e sabe-se lá mais o quê... É exactamente assim que vou ficar na manhã do próximo dia 23, quando se der mais uma invasão à H&M a propósito do lançamento da colecção Lanvin. Sou avessa a filas, jamais me levantaria às cinco da manhã para tentar comprar uma peça de roupa, e acho infeliz o circo das pulseiras e do tempo cronometrado para obrigar a uma escolha rápida depois de tantas horas de espera. Nestes dias, a loja do Chiado transforma-se num campo de batalha e é invadida por criaturas loucas que, à semelhança do que aconteceu nas outras parcerias especiais (Jimmy Choo, etc) compram sem critério (vi muita gente a levar sapatos dois e três tamanhos acima apenas porque sim!) apenas para terem uma peça daquela marca.
Não sei o que pensam disto, mas eu passo bem sem o vestido amarelo Lanvin/H&M que já vi em TODOS os blogs de moda, até porque acredito sinceramente que mais de metade das pessoas que o publicaram até à exaustão não o vai comprar (nem esse vestido, nem nada, mas vá...). A divulgação excessiva desta campanha foi, aliás, uma das coisas que me fez estar farta dela até mais não - eu que, de início, fiquei notoriamente entusiasmada, como apreciadora que sou de Albert Elbaz. Em todo o caso, se realmente forem madrugar para o Grandela, good luck. Sejam espertos, não gastem muito, porque o que tem graça na moda não é andarmos todos vestidos de igual; e quer-me parecer que estes vestidinhos talvez não sejam o investimento do ano, mas isso sou só eu a falar, claro...