Confirma-se o impossível: La Bundchen é ainda mais bonita (deve ler-se linda) ao vivo do que em fotos ou na televisão. Tem uma aura qualquer à sua volta que a faz ser naturalmente simpática e despretensiosa, quase sem ter noção da quantidade de beleza que carrega em si. Aparece de vestidinho dourado, simples, e de sandálias Ipanema (o motivo que me levou a Madrid) a condizer. Parece que veio da praia, de outra galáxia, de um sítio cheio de sol e de brilho onde é impossível ser infeliz. Responde a todas as perguntas, mesmo quando estava explícito que a vida pessoal ficava fora daquelas quatro paredes. Ri mais do que muitas vezes. E frisa, outras tantas, o quão feliz é. Quando peguei no microfone e disse "Gisele, de Portugal...", não me lembro de ter pensado em nada. Talvez porque as conversas anteriores tinham corrido bem. Ali, a um metro e meio da supermodelo mais bem paga dos últimos anos, senti-me dentro de um dream come true. Falar com a ubermodel, ainda que por breves instantes, é tudo e mais do que alguma fashionista vez poderia imaginar na sua vida, de jornalista ou de blogger. Mas, como num sonho, e a uma escala verdadeiramente planetária, no final da conferência de imprensa só houve tempo para as fotos da praxe (as poses) e, rodeada por cinco seguranças, deixando para trás cerca de cem fotógrafos histéricos, Gisele desapareceu da sala em menos de nada. Isto, este show-off, é uma vida do outro mundo. Ela também tem uma vida do outro mundo. Porém, pareceu-me, continua com os pés bem assentes neste. E, caramba, não dá para ser mais bela. Palavra de honra.
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1 comentário:
eu sei que é feio, mas neste momento estou-me a roer de inveja!
beijinhos *
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